Este é o relato das férias em autocaravana que tiveram início em Coimbra a 17-08-2018, passando por Espanha, Andorra, França, Itália, Eslovénia, Croácia, Bósnia e Herzegovina, Montenegro, Albânia, Kosovo, Macedónia, Grécia, Turquia, Bulgária e Sérvia.
Este ano foi a Filipa que escolher o destino das férias. Começámos pouco antes do Natal 2017. A Guida e a Filipa a escolherem destinos para o sul da Europa, e eu a apontar para o Norte ou Leste. Ganhou a Filipa, com a proposta arrojada de visitar a Grécia. Mas ir à Grécia e não ir a Istambul... Bem, depois de tantos quilómetros que iríamos percorrer, poderia não aparecer mais ocasiões de conhecer, mesmo de forma superficial, a grande metrópole da Turquia. Proposta aceite.
1º dia, Sexta-Feira 17-08-2018: Coimbra (Portugal) -Sancti-Spíritus (Espanha)
Saída de Coimbra pelas 19H00.
Metemos gasóleo em Fuentes de Onoro: 33,91 lts - €41,00 (1,209 €/L)
Portagens: €11,49 (A25)
Chegámos a Sancti-Spíritus pelas 23H30
Dormimos na área das bombas de gasolina da Shell (Espanha):
Latitude : 40.699914° Decimais
Longitude : -6.418062° Decimais
Custo: € 0
Este ano decidimos antecipar num dia o início da viagem de férias. Em vez de efectuar perto de 1200Km no sábado, iríamos dar início ainda na sexta-feira, no fim do dia de trabalho, assim que chegasse a casa. O jantar seria durante a viagem, na área das bombas de gasolina da A25, próximo de Celorico da Beira, e a pernoita nas bombas de gasolina da Shell em Sancti-Spíritus. Principalmente no dia seguinte verificámos ter sido uma boa opção (Sugestão do meu amigo Paulo Pimenta - Obrigado). Tudo decorreu normalmente, sem dados a registar.
Leitura do Conta-quilómetros: 11185 Km.
Distância: 233,7 km
Velocidade média: 71 Km/h
Consumo médio: 9,7 Lts
Tempo de Condução: 03H15
2º dia, Sábado 18-08-2018: Sancti-Spíritus (Espanha) - Andorra-A-Velha (Andorra)
Saída de Sancti-Spíritus pelas 07H30
Metemos gasóleo em Zaragoza: 36,13 lts - €40,00 (1,107 €/L)
Portagens: € 10,35
Chegámos a Andorra pelas 20H15 Dormimos na área de serviço do River
"Campercontact" sitecode: 19758
Latitude : 42.45310°
Longitude : 1.48663°
Custo: € 0
Como tinha previsto, os quase 250Km feitos na véspera, ajudaram e muito no cansaço sentido no final deste dia à chegada a Andorra. Toda a viagem foi feita naturalmente e sem sobressaltos, não existindo nada de relevante a contar. À chegada ao local de pernoita verificámos que não existiam lugares vagos, o que com poucos minutos de espera lá saiu um carro, deixando uma vaga para pernoitar. Estávamos safos. Como era cedo, ainda fomos fazer algumas compras no hipermercado, poupando assim algum tempo para no dia seguinte podermos sair mais cedo. Mais uma vez, tivemos uma noite descansada nesta área para autocaravanas.
Fronteira entre Espanha e Andorra.
Primeira rotunda em Andorra.
Área de serviço do Hipermercado River.
Leitura do Conta-quilómetros: 12091 Km
Distância: 905,5 km
Velocidade média: 81 Km/h
Consumo médio: 9,0 Lts
Tempo de Condução: 11H06
3º dia, Domingo 19-08-2018: Andorra-A-Velha (Andorra) - Pelissanne (França)
Saída de Andorra pelas 08H30
Metemos gasóleo em Andorra, – 52,58 lts - €55,05 (1,047 €/L)
Metemos mais gasóleo em Salon en Provence, – 42,34 lts - €57,55 (1,392 €/L L'eclerc).
Portagens: € 0
Chegámos a Pelissanne pelas 18H30
Dormimos na área de serviço de Pelissanne:
"Campingcar Infos" ASN N° 1836 - "Campercontact" sitecode: 2379
Latitude : 43.62901°
Longitude : 5.15329°
Custo: € 0
Voltámos a optar por circular pelas estradas nacionais, visto que a etapa seria mais curta que a anterior. Já em anos anteriores, ao passar perto do enclave Espanhol de Lívia, nos despertava a curiosidade em conhecer este pequeno território espanhol. Aconteceu este ano. Tudo muito bonito, arranjado e limpo, denotando aqui e ali alguma riqueza subjacente, principalmente nas muitas vivendas espalhadas. Gostámos. Tudo estava a correr bem até que no final da descida dos Pirinéus, um francês completamente distraído a conduzir uma carrinha volkswagen e a olhar para o lado, embateu contra o meu retrovisor, partindo-o. Eu ainda me apercebi que ele ia completamente distraído, encostei-me o máximo que consegui à direita e apitei duas ou três vezes, mas de nada valeu. Preenchemos a declaração amigável e seguimos viagem até ao primeiro local onde pude estacionar. Mesmo com o retrovisor estilhaçado, consegui fixá-lo com fita isoladora, mas a visão era diminuta. Conduzir assim era muito arriscado. Mesmo assim consegui conduzir até ao primeiro hipermercado aberto (era domingo e por norma está quase tudo fechado em França) mas num Carrefour consegui comprar um conjunto de chaves sextavadas, uma cola rápida para plásticos e um kit composto por umas tiras de autocolante de dupla face e uma película plástica espelhada que se poderia recortar moldando-a ao espelho original. Como já estávamos perto de Pelissanne, optámos por efectuar esse arranjo no destino. Já em Pelissanne, tentei reparar o espelho, mas a cola que deveria ser extra-forte e colagem rápida (1 minuto segundo as instruções) saiu um fracasso e não colava nada. Optei por deixar ficar a secar durante a noite e no dia seguinte fixar com os parafusos o motor do espelho e fixar o kit. Dia estragado e noite de insónias, tudo devido ao "monsieur" que ia a fazer tudo menos conduzir. Enfim era nossa esperança que a partir daí tudo correria bem.
Entrada em Lívia
Lívia
Retrovisor partido
Leitura do Conta-quilómetros: 12579 Km
Distância: 488,0 km
Velocidade média: 56 Km/h
Consumo médio: 8,6 Lts
Tempo de Condução: 08H42
4º dia, Segunda-Feira 20-08-2018: Pelissanne (França) - Soave (Itália)
Saída de Pelissanne pelas 10H00
Metemos gasóleo no Mónaco, – 23,62 lts - €36,94 (1,564 €/L)
Portagens: € 81,80
Chegámos a Pelissanne pelas 20H30
Dormimos na área de serviço de Soave:
"Campercontact" sitecode: 6066
Latitude : 45.42341°
Longitude : 11.24512°
Custo: € 0
Depois de uma noite mal dormida, a minha ideia estava em como minorar os estragos do retrovisor, colocando-o com as condições mínimas de poder prosseguir viagem, sem que pudesse surgir algum risco inerente do estado do retrovisor. Depois de o desmontar novamente, verifiquei que os apoios dos motores sempre colaram durante a noite. Sendo assim era só colar a película espelhada e colocar tudo no sítio. Iniciámos viagem já bastante tarde mas como não tínhamos horário a cumprir, tudo estava bem. A visão para a retaguarda não era excelente pois o espelho abanava muito, mas dava para continuar. O almoço foi conforme nos anteriores anos que fizemos o mesmo percurso, foi novamente na área de serviço de combustíveis do Mónaco e novamente o comando das portas da autocaravana deixou de funcionar. Será um fenómeno local? Todos os anos acontece o mesmo. Enfim... A restante viagem decorreu sem nenhum contratempo até Soave, nova localização que este ano decidi experimentar. Chegámos já de noite, mas deu para reparar que a cidade era acolhedora e que tinha um castelo enorme. A área de serviço estava quase cheia, tendo dois lugares vagos. Tivemos sorte. O pior é que fica ao lado de um pequeno rio e quando eu e a Filipa saímos da autocaravana para verificar as condições da área, ao chegar novamente à autocaravana, estávamos cravados de melgas, mesmo agarradas à pele. Ao matar as melgas, estas estavam cheias de sangue e a pele eram só picadas enormes. Estava muito calor e o que valeu foram as redes mosqueiras, caso contrário era impossível ficar neste local. A noite foi passada em sossego apesar da comichão.
Espelho recuperado.
Vistas para o Mónaco.
Temperaturas às 21H00 em Soave.
Leitura do Conta-quilómetros: 13278 Km
Distância: 698,9 km
Velocidade média: 81 Km/h
Consumo médio: 9,7 Lts
Tempo de Condução: 08H35
5º dia, Terça-Feira 21-08-2018: Soave (Itália) - Krka (Croácia)
Saída de Pelissanne pelas 08H15
Metemos gasóleo na Eslovénia, – 72,84 lts - €93,67 (1,286 €/L)
Portagens: € 51,01
Chegámos a Pelissanne pelas 18H15
Dormimos no parque de campismo de Krka:
"Campercontact" sitecode: 5616
Latitude : 43.80062°
Longitude : 15.94221°
Custo: € 24
Depois de uma noite sossegada, acordámos com as pernas e braços que metiam dó devido às melgas da noite passada. O dia estava lindo e nós aproveitamos para dar um passeio a pé até ao castelo. À volta do Castelo existia um bonito jardim, entre este e a estrada corria um pequeno riacho de água muito límpida onde andavam alguns patos. Tirámos algumas fotos e preparámo-nos para seguir viagem, não antes de despejar as águas sujas e atestar de água limpa. O movimento era imenso, principalmente até à saída para Veneza. A nossa ideia era ir almoçar já na Croácia, pois recordavamo-nos do porquito assado num forno à beira da estrada. Chegamos ao restaurante já eram quase 15H00 para almoçar, mas valeu a pena pois o porquito estava mesmo bom, acompanhado com batata frita e salada. Seguimos viagem pela autoestrada e chegámos ao parque de campismo ainda de dia. Ao iniciar os preparativos para o jantar apercebemo-nos que a botija de gás estava vazia. Esta era da Repsol e a outra cheia era da Rubis, visto que a Repsol estava esgotada, portanto teria de trocar o redutor por outro que me tinham dado quando comprei esta botija. Tudo estaria bem se ao trocar de redutor este fosse o adequado para a Rubis, mas não era. Grande bronca. No meio da Croácia com uma botija da Repsol vazia e outra da Rubis cheia mas sem redutor... Fui à recepção e nesta ficaram muito admirados pois na Croácia as botijas de gás não precisam de redutor, uma vez que têm incorporada uma torneira com rosca onde a mangueira é fixa através de um adaptador roscado. Disseram-me que na cidade de Sibenik, a 7 Km existia uma empresa especializada em gás e que de certeza me iríam desenrascar. Do mal o menos. Liguei o pequeno fogareiro que funciona com pequenas botijas de gás e assim preparamos o jantar. No dia seguinte logo pela manhã teríamos de tratar do problema do gás.
Área de serviço de Soave.
Bonito castelo de Soave
Fronteira Itália - Eslovénia
Fronteira Eslovénia - Croácia
Forno para assar os porquitos junto à estrada.
Restaurante especializado em porco assado
Almoço delicioso na Croácia.
Scradin. Parque nacional de Krka.
Leitura do Conta-quilómetros: 13940 Km
Distância: 662,5 km
Velocidade média: 71 Km/h
Consumo médio: 9,0 Lts
Tempo de Condução: 09H14
6º dia, Quarta-Feira 22-08-2018: Krka (Croácia) - Kotor (Montenegro)
Saída de Krka pelas 08H00
Metemos gasóleo em Neum, (Bósnia) – 54,77 lts - €64,57 (1,179 €/L)
Portagens: € 17,67
Chegámos a Kotor pelas 17H00
Dormimos no parque de estacionamento de Kotor:
"Campercontact" sitecode: 19898
Latitude : 42.42761°
Longitude : 18.76881°
Custo: € 20
Acordámos bem cedo pois além da longa viagem que tinhamos pela frente, existia ainda o problema da falta de gás para resolver. Despejámos as águas sujas, atestámos de água limpa, pagámos o parque de campismo e seguimos viagem para o centro de Sibenik com o objectivo de encontrar a tal empresa de gás. Depois de algumas voltas lá encontrámos. Era um grande espaço onde além de um grande reservatório de gás propano para atestar os depósitos de automóveis, também era revendedor de botijas de gás butano e propano. Aumentou a esperança que talvez me pudessem desenrascar. Na recepção estava uma senhora que após algumas tentativas minhas e da Filipa, concluímos que ela só falava Croata. No entanto chamou o dono da empresa e esse sim, falava inglês. Bem tentou arranjar alternativas e até tentou atestar a botija no tanque dos automóveis, mas nada resultou. Fez mais de 10 chamadas para outros comerciantes e nada. Só me restou a alternativa de comprar nova botija de gás. Resultado: € 50 a menos e transporte de 3 botijas de gás. O meu obrigado aos empregados e dono da "Lica". Na despedida, eles ofereceram-nos um pacote de café croata e eu ofereci duas cervejas Super Bock para júbilo dele. Com isto tudo, saímos de Sibenik pelas 11H00. Para recuperar o tempo, metemo-nos na autoestrada. Até Dubrovnik já não era novidade. Novidade sim era de Dubrovnik para Sul. A Fronteira da Croácia para Montenegro foi algo demorada. Como não tinhamos passaporte, tiveram de preencher mais papelada. Já em Montenegro, a paisagem continuava a ser muito bonita, embora se notasse que o país se encontrava mais natural que a Croácia devido a ser muito menos turístico. Quando iniciámos o contorno da baía de Kotor, encontrámos paisagens paradisíacas, embora a estrada fosse muitíssimo movimentada e muito estreita. Kotor parecia uma "mini Dubrovnik", a sua baía com muitos barcos pequenos e um grande barco de cruzeiro assim como o interior da cidade muralhada muito bonita, bem preservada e com algumas esplanadas. Ficámos encantados, pois não estávamos à espera de tanta beleza neste país. Pernoitámos num parque de estacionamento mesmo à beira da baía, onde a água estava morna. Se não fosse tão tarde, não passava sem dar um mergulho, assim ficava para o dia seguinte.
Vendedores em Opuzen
Vistas de Dubrovnik.
Fronteira Croácia - Montenegro.
Zelenika
Baía de Kotor
Rua da cidade muralhada de Kotor
Praça central de Kotor
Leitura do Conta-quilómetros: 14325
Distância: 384,5 km
Velocidade média: 51 KM/h
Consumo médio: 8,9 Lts
Tempo de Condução: 07H24
7º dia, Quinta-Feira 23-08-2018: Kotor - Kruce
Saída de Kotor pelas 06H00
Chegámos a Kruce pelas 08H00
Dormimos no Camping Utjeha :
"Campercontact" sitecode: 21740
Latitude : 42.01012°
Longitude : 19.15095°
Custo: € 22
Saímos bastante cedo pois o estacionamento era pago por períodos de 12H00, e como tínhamos entrado pelas 18H00 e pago €20, ou saíamos pelas 06H00 ou tínhamos de pagar outros €20.Era incrível como pelas 04H30 começava a clarear, e pelas 05H00 já o sol tinha nascido. A viagem era pequena e pelas 08H00 já tínhamos chegado ao destino. No caminho paramos em frente a Sveti Stefan, tambem conhecida como o "Monte de Saint-Michel" do Adriático. Ao chegar a Kruce, a praia era muito bonita, mas a areia tinha fugido e só havia cascalho. O parque era muito pequeno mas acolhedor, mais parecendo um corredor com alguns lugares para estacionar, desde que a viatura não fosse muito comprida. As sombras era feitas por algumas oliveiras seculares e as casas de banho eram ao fundo do parque. Nem tudo era perfeito, pois pela primeira vez, dentro de um parque de campismo pediram-me €5 para encher o depósito da autocaravana com água. É claro que tudo é contornável, pois se para encher com a mangueira tinha de pagar €5, peguei num balde e obtive o mesmo resultado, não deixando de ser lamentável pois o dono, a sua esposa ou mesmo o filho passavam o dia inteiro a molhar o chão do parque de campismo ou até mesmo a estrada do lado de fora do mesmo. Enfim... Mas é claro que o tuga é danado para o desenrasca. Na parte da manhã ainda fomos à praia onde encontramos a água a 27º. Da parte da tarde voltamos à praia, pois era só preciso atravessar uma pequena rua com 2Mts de largura. No regresso da praia fomos a uma mini loja comprar algumas bebidas onde encontramos a cerveja de 1/2 litro a 55 cêntimos e a Seven up de 1,5 Lts a 60 cêntimos. Sem duvida que o custo de vida em Montenegro era muito mais barato que na Croácia. Ao fim do dia começou a ficar o ceu muito negro, começando a chover pelas 20H00. A noite foi algo torbulenta pois alem da muita chuva que não parou durante toda a noite, tambem a trovoada apareceu acompanhada de muito vento. Cada azeitona que caía em cima da autocaravana pareciam granadas. Eu e a Filipa conseguimos dormir um pouco, mas a Guida passou a noite em claro.
Linda ilha de Sveti Stefan
Praia Utjeha.
Camping Utjeha
Praia de cascalho de Utjeha.
Leitura do Conta-quilómetros: 14402 Km
Distância: 77,6 km
Velocidade média: 39 Km/h
Consumo médio: 7,9 Lts
Tempo de Condução: 01H56
8º dia, Sexta-Feira 24-08-2018: Kruce (Montenegro) - Pristina (Kosovo) - Skopje (Macedónia)
Saída de Kruce pelas 07H30
Metemos gasóleo na Macedónia – 53,94 lts - €55 (1,019 €/L)
Chegámos a Skopje pelas 18H00
Dormimos no parque de estacionamento de Skopje:
"Campercontact" sitecode: 55246
Latitude : 41.99408°
Longitude : 21.43745°
Custo: € 5
Saímos cedo do parque pois além de pouco termos dormido, tínhamos muitos quilómetros pela frente assim como muita fronteira pois além de Montenegro iríamos também passar pela Albânia, Kosovo e Macedónia. Montenegro é muito montanhoso e as estradas são muito estreitas, principalmente próximo da Albânia. Até chegar à fronteira da Albânia, foram várias vezes que tive de parar e pisar a berma em terra batida. Mais uma vez a fronteira entre Montenegro e a Albânia foi algo demorada devido ao preenchimento de papeis e verificação de cartões de cidadão. Entrámos na Albânia e o que encontrámos foi um país bem mais pobre que os anteriores por onde já tínhamos passado. Na estrada viam-se muitos Mercedes, embora modelos muito antigos, assim como algumas pick-up carregadas de pessoas. As casas eram na sua maioria de aspecto antigo, de rés-do-chão e primeiro andar e não se viam construções novas. Assim como em Montenegro, não existiam autoestradas e as estradas eram muito rudimentares. Embora não assinalada na nossa cartografia nem em nenhum dos dois GPS, apareceu-nos uma autoestrada que nos levava ao Kosovo. Só mais à frente é que vimos que nesse mesmo nesse dia seria a inauguração e já se encontravam algumas autoridades presentes nas futuras portagens, estando as cancelas ainda levantadas e não havendo ainda pagamento. Enquanto almoçavamos junto a umas bombas de gasolina, vimos passar junto a nós uma vaca em direção às bombas. Passado pouco tempo, lá vinha um Albanês a correr atrás da vaca, enchotando-a para as pastagens, depois disso passou por nós a dizer algo que devia ser alegre pois não parava de rir e falar muito. Disse-lhe que sim e ele ficou contente. Mais parecia que a vaca queria meter gasolina e foi enchotada por não ter dinheiro para pagar. Chegámos à fronteira com o Kosovo. Desta vez demorou menos tempo para conferir os documentos, talvez porque se via alguns militares da UE, principalmente Italianos. Questionáram-nos para onde íamos e qual a rota, mas quando disse que íamos em direcção a Pristina e depois para a Macedónia, disseram logo que sim, embora nos alertassem que de Pristina em direcção à Servia seria muito perigoso. Estava algo receoso em relação ao Kosovo devido à guerra que se travou há bem pouco tempo, pois esta região encontrava-se num processo de auto-proclamação de independência com o apoio da União Europeia e Nações Unidas, mas mais tarde iríamos confirmar que não existia razão para tal. A estrada entre a fronteira e a capital era em perfil de autoestrada, em óptimas condições, no entanto as casas que se viam estavam na sua maioria ainda em tijolo, mas todas com janelas e portas. Pode ser que esteja enganado, mas tudo parecia que após a guerra e com as casas danificadas, existiram bastantes apoios provávelmente da UE para a construção das paredes, telhado, janelas e portas destas habitações, pois muitas delas ostentavam bandeiras da União Europeia, do Kosovo mas principalmente da Albânia. Ao contrário de Montenegro e Albânia, o Kosovo era praticamente plano. A capital Pristina era uma cidade aberta, moderna e com poucos vestígios da guerra. Tinha anotado um parque de estacionamento para parar, próximo do centro da cidade e junto ao Estádio de futebol. A Filipa tinha andado a pesquisar o que visitar nesta cidade e quase nada encontrou, além de uma placa que diz: "NEW BORN" (recém-nascido). Quase tudo se encontrava numa rua pedonal, bastante larga e com alguns vendedores ambulantes a vender principalmente óculos na rua. Posso dizer que andámos alguns quilómetros a pé, a entrar em algumas lojas, e só mesmo quase no final da visita é que conseguimos comprar um simples íman alegórico a Pristina e ao Kosovo. Resumindo: Cidade moderna que ainda não está virada para o turismo, no entanto gostámos muito, tendo ficado surpreendidos pela positiva. Quando chegámos junto da autocaravana verificámos que estava lá outra e era portuguesa, de um casal com duas crianças, outros aventureiros. Seguimos viajem com destino à Macedónia. Continuávamos a ver aproximadamente 70% das casas ainda em tijolo mas não se via nenhuma habitação com vestígios da guerra como acontecia na Bósnia. Ao passar a Fronteira do Kosovo para a Macedónia apercebemo-nos que estávamos a entrar num país muito pobre, o que se veio a confirmar. A viajem até Skopje (Escópia) foi rápida. As casas deixaram de ter um aspecto novo mesmo que a maioria fosse em tijolo, e passaram a ter um aspecto antigo e algo degradado. Chegámos a Skopje e ficámos verdadeiramente admirados pois tem um aspecto grandioso, sendo atravessada por um rio com muitas pontes, algumas pedonais, e vários edifícios de aspecto imponente e grandioso. A parte antiga da cidade merece ser visitada, com as suas ruas estreitas, mercados e algumas mesquitas. Depois de uma noite anterior passada quase sem dormirmos e com o cansaço dos muitos quilómetros percorridos, finalmente dormimos descansados.
Estrada em Montenegro próximo da fronteira com a Albânia. Não passam dois carros um pelo outro.
Fronteira Montenegro - Albânia
Na Albânia não é necessário capacete.
Fronteira Albânia - Kosovo
Em todo o Kosovo, uma grande parte das casas encontram-se em tijolo.
Entrada em Pristina.
New Born - Recém-nascido
Rua pedonal no centro de Pristina com alguns vendedores ambulantes a vender óculos e cintos.
Edifício do governo do Kosovo próximo da estátua do herói da nação Gjergj Kastrioti Skenderbeu, de origem Albanesa.
Fronteira entre o Kosovo e Macedónia.
A imponência de Skopje nas margens do rio Vardar.
Mais um edifício imponente de Skopje.
Leitura do Conta-quilómetros: 14795
Distância: 392,9 km
Velocidade média: 45 KM/h
Consumo médio: 8,1 Lts
Tempo de Condução: 08H33
9º dia, Sábado 25-08-2018: Skopje (Macedónia) - LIN (Albânia)
Saída de Skopje pelas 07H00
Metemos gasóleo na Macedónia – 15,57 lts - €15,85 (1,017 €/L)
Chegámos a Lin pelas 12H30
Dormimos no parque de campismo "Camping Erlin":
"Campercontact" sitecode: 45964
Latitude : 41.05155°
Longitude : 20.64182°
Custo: € 12
Saímos cedo da capital Skopje, pois estava com muita curiosidade de chegar a Lin. O que li não só sobre o parque mas também sobre a praia no lago Ohrid deixava as expectativas muito elevadas. No entanto como a viagem era curta, resolvemos ir pela estrada nacional em detrimento da autoestrada. Só assim poderíamos concluir se a Macedónia era mesmo pobre ou tínhamos tirado uma conclusão precipitada, pois a capital indicava precisamente o contrário. Mas não estávamos enganados, muito pelo contrário. Quanto mais nos aproximávamos da Albânia, mais a pobreza era evidente, o lixo encontrava-se amontoado em todo o lado, os automóveis mais pareciam os dos anos 60 e 70, as casas de aspecto degradado, as estradas pareciam queijos Suíços. Tal como no Kosovo, uma grande quantidade de casas ostentava enormes bandeiras da Albânia, seria para irritar os Sérvios ou seriam imigrantes Albaneses à procura de novas oportunidades e custo de vida mais baixo? A fronteira foi talvez a mais demorada a transpor, não só devido ao muito movimento mas também onde demoraram mais a conferir os nossos documentos, esta fronteira tinha um aspecto muito degradado. Após entrar na Albânia em direção ao sul, tudo era diferente. Melhores estradas, boas casas, lindas paisagens, lixo na beira das estradas nem vê-lo. Mesmo muito diferente do que vimos no norte da Albânia, até parecia um outro país. Quando avistamos Lin as vistas eram deslumbrantes, e quando chegámos ao parque de campismo confirmámos o que tínhamos lido. Mal entrámos no recinto do parque, veio logo um rapaz da recepção em passo apressado direito a nós, dando-nos as boas vindas e indicando os lugares vagos onde poderíamos escolher um lote para estacionar. Nunca nos tinha acontecido algo parecido. Depois de estacionarmos, dirigímo-nos à recepção onde fomos recebidos principescamente. Depois de termos visto o norte da Albânia, nunca pensamos que no Sul existissem lugares como este. O parque tinha uma praia privada onde existiam chapéus em colmo, mesas e cadeiras, andando um empregado do bar na recepção constantemente de um lado para o outro servindo os clientes. A água era tépida mas no céu apareciam nuvens ameaçadoras que previam a chegada de alguma chuva, não deu mesmo para ir a banhos pois a chuva apareceu e com intensidade, só parando na madrugada do dia seguinte.
Estradas estreitas, esburacadas e mato nas bermas era o que mais se via na Macedónia.
Esta é a imagem que se via em todo o lado.
Imagem da entrada de uma povoação na Macedónia
Degradação evidente da fronteira entre a Macedónia e a Albânia.
Entrada do parque de campismo Erlin com a recepção ao fundo.
Aspecto do interior da parque de campismo
Praia privada do parque de campismo.
Leitura do Conta-quilómetros: 15009
Distância: 213,9 km
Velocidade média: 40 KM/h
Consumo médio: 8,1 Lts
Tempo de Condução: 05H20
10º dia, Domingo 26-08-2018: Lin (Albânia) - Nikoleika (Grécia)
Saída de Lin pelas 07H30
Metemos gasóleo na Macedónia – 9,96 lts - €13,63 (1,37 €/L)
Portagens: € 64 (13,39 foram na ponte da travessia para o Peloponeso)
Chegámos a Nikoleika pelas 18H00
Dormimos no parque de autocaravanas "En Plo Beach Cafe":
"Campercontact" sitecode: 48094
Latitude : 38.22363°
Longitude : 22.14705°
Custo: € 13
A noite foi terrível, pois um imenso temporal fez com que quase não dormissemos. Tinhamos planeado que a noite seguinte fosse passada numa praia no sul da Albânia, mas ao consultar o boletim meteorológico concluímos que davam chuva para toda a Albânia durante os próximos dois dias, no entanto para a Grécia não davam chuva. Sendo assim... Grécia, aí vamos nós. Iniciámos viagem logo cedo, pois seria uma longa viagem. Até à fronteira com a Grécia verificámos que as estradas no sul da Albânia, embora não fossem nenhuma especialidade, eram bem melhores que as do norte, assim como as casas eram mais modernas. A passagem da fronteira foi rápida e de seguida entrámos na autoestrada. A paisagem alterou-se com a entrada na Grécia. Só se viam oliveiras, oliveiras e mais oliveiras, eram quilómetros seguidos onde não se viam outras árvores que não fossem oliveiras. Quanto à autoestrada... Uauuu, um espetáculo, um autêntico tapete. No entanto, passados uma dúzia de quilómetros aí está a primeira portagem, € 5,30, achámos muito, mas podia ser por ser a primeira, bem, toca a pagar, entreguei o cartão para pagar e o portageiro disse algo que não entendi, era Grego, julguei que fosse pelo cartão ser da rede Unicre, troquei de cartão pelo Visa, foi aí que ele disse em Inglês que só podia pagar com dinheiro, sendo assim pagámos e seguimos. Passado mais uma dúzia de quilómetros outra portagem, entreguei o cartão e disseram-me o mesmo, paguei e segui. A próxima portagem ainda foi mais perto, começei a entender a realidade Grega. Pagar, pagar e pagar. Mas não tinha alternativa pois se saísse da autoestrada não chegava a horas decentes à praia em Nikoleika, no Peloponeso, como tal decidimos seguir viagem na autoestrada. Quando avistámos o Peloponeso reparámos que existia uma ponte lindíssima que unia o continente à península, as vistas eram lindíssimas e o movimento de barcos era muito grande. O pior foi o pagamento pois para andarmos os 5Km na travessia, pagámos € 13,30. Finalmente chegamos a Nikoleika. Não foi fácil chegar ao parque para autocaravanas mas aí chegados fomos muito bem recebidos. O parque encontrava-se mesmo junto à praia e como habitualmente em toda a costa oriental do Adriático, também o cascalho substituia a areia, mas já estavamos a contar. Os donos (Janis e Melina) foram muito atenciosos e simpáticos, tendo indicado o lugar mesmo na primeira fila, junto à praia. Gostámos.
Baía de Pogradec, na Albânia, com a Macedónia ao fundo.
Korce, Albânia, próximo da fronteira com a Grécia.
Fronteira entre a Albânia e a Grécia.
Fatura de uma das portagens da autoestrada. Só entendo os números.
Grécia. O país das oliveiras.
Travessia para o Peloponeso.
Nascer da lua vista do parque de autocaravanas.
Leitura do Conta-quilómetros: 15523
Distância: 514,1 km
Velocidade média: 63 KM/h
Consumo médio: 7,8 Lts
Tempo de Condução: 08H08
11º dia, Segunda-feira 27-08-2018: Nikoleika
Dormimos no parque de autocaravanas "En Plo Beach Cafe":
"Campercontact" sitecode: 48094
Latitude : 38.22363°
Longitude : 22.14705°
Custo: € 13
Como estávamos cansados, dormimos até mais tarde. Após termos feito uma limpeza mais profunda na autocaravana, fomos até à praia. Esta era muito linda, tendo um senão que era o cascalho. Não dava para andar descalço nem sequer deitarmo-nos só com a toalha, mas como já estávamos a contar, vínhamos munidos de chinelos assim como de cadeiras baixas e recostadas. Mas o melhor era a temperatura da água do mar a 28 graus. Estavam reunidas todas as condições para passar uns dias de descanso neste paraíso na terra.
Entrada do parque de autocaravanas.
Parque de autocaravanas.
12º dia, Terça-feira 28-08-2018: Nikoleika
Dormimos no parque de autocaravanas "En Plo Beach Cafe":
"Campercontact" sitecode: 48094
Latitude : 38.22363°
Longitude : 22.14705°
Custo: € 13
Segundo dia na praia. Os planos para este dia... Praia, praia e mais praia.
Bonita praia de Nikoleika.
Vista do parque de autocaravanas.
Esplanada do parque
13º dia, Quarta-feira 29-08-2018: Nikoleika
Dormimos no parque de autocaravanas "En Plo Beach Cafe":
"Campercontact" sitecode: 48094
Latitude : 38.22363°
Longitude : 22.14705°
Custo: € 3
Ultimo dia de descanso nesta praia paradisíaca. O tempo começou a ficar um pouco nublado e levantou-se um pouco de vento, mas mesmo assim estava um lindo dia de praia. Embora fosse um parque exclusivo para autocaravanas, tinha regras muito rígidas tais como não se poder abrir o toldo, ter mesa e cadeiras abertas em frente à autocaravana, ter atitudes de campista, no entanto tinham um belo bar, onde o Janis passava o dia a caminhar para a praia e explanada a servir bebidas frescas para os turistas e à noite servia refeições cozinhadas pela Melina, que todos os dias cozinhava um prato diferente de comida tradicional Grega. Como se tratava do último dia neste belo local, resolvemos jantar no restaurante do parque. Neste dia havia dois pratos, Moussaka e borrego recheado, acompanhados por uma rica salada grega onde estava em evidência o muito conhecido queijo feta. No final, ao pedir a conta o Janis informou-nos que ao comer no restaurante do parque, a pernoita do mesmo passava de 13 para 3 euros, boa notícia. O único senão foram mesmo as melgas que nos atacaram incessantemente, mesmo após o Janis ter acendido uns recipientes com umas brasas junto a nós que serviria para afugentar tal bicharada. Como no dia seguinte iríamos até Atenas, juntamente com o pagamento do jantar pagámos também a estadia. Obrigado ao Janis e também à Melina por nos terem proporcionado três dias de verdadeiro descanso.
Salada Choriatiki (Salada grega)
Moussaka. (Berinjela recheada)
Borrego.
14º dia, Quinta-Feira 30-08-2018: Nikoleika - Atenas
Saída de Nikoleika pelas 08H15
Metemos gasóleo em Atenas – 47,35 lts - €62,70 (1,324 €/L)
Portagens: € 21,30
Chegámos a Atenas pelas 11H00
Dormimos no parque de campismo "Camping Athens":
"Campercontact" sitecode: 19529
Latitude : 38.00860°
Longitude : 23.67190°
Custo: € 38,50
Saimos cedo da Praia de Nikoleika pois calculava que iria ser um dia intenso, não pelos kilómetros que teria de percorrer entre Nikoleika e Atenas mas porque sabia que em Atenas o trânsito era caótico e além disso ainda queriamos ir visitar o centro de Atenas. A viagem foi feita em autoestrada onde mais uma vez pagámos "uma pipa de massa" em portagens. Tinhamos curiosidade também em ver os estragos causados pelo enorme incêndio do passado dia 23 de Julho, onde morreram 93 pessoas. Quando atravessámos os terrenos queimados, verificámos que o perímetro do terreno queimado comparado com o de Portugal era muitíssimo menor, mas apercebemo-nos que o que se via queimado eram onde havia casas e outras árvores que não as oliveiras, pois onde estas existiam o fogo não entrou, seria coincidência? À medida que nos fomos aproximando de Atenas, o movimento na estrada aumentava em flexa. A cidade era enorme e não se conseguia ver os limites da mesma. Ao chegar junto ao parque de campismo ambos os GPS informavam que se podia cortar para a esquerda na avenida, mas uns enormes blocos de cimento impediam a manobra, para conseguir mudar de sentido de marcha na avenida tornou-se um tormento, pois todas as manobras que os GPS indicavam eram impedidas por algum sinal proibido ou sentidos obrigatórios, depois de muita rua estreita e becos onde só quase por milagre a autocaravana conseguia passar, lá chegamos ao parque de campismo. Demos entrada na recepção, estacionámos, comprámos os bilhetes para os transportes públicos e após termos almoçado, seguimos para o centro de Atenas. A Filipa tinha feito dois roteiros para os dois dias que iríamos passar em Atenas. Para o primeiro dia, (ou meio dia na realidade), estava planeado visitar o Parlamento Grego, Praça Sintagma, o estádio "Panathenaic" onde se tinham realizado os primeiros jogos olímpicos, e por fim o típico bairro "Monastiraki". Ficámos deslumbrados. Quanto aos transportes públicos, o metro não deslumbrou mas também não foi o pior por que passámos, mas quanto aos autocarros foi um autêntico martírio, nunca tinhamos passado por algo parecido, pois era previsível que passasse um autocarro de 12 em 12 minutos e estivemos 1H40 à espera. Para esquecer...
Canal Corinto que liga o Golfo de Corinto ao Mar Egeu.
Tudo queimado desde o cimo do monte mas ao chegar às oliveiras, o fogo parou.
Render da guarda em frente ao Parlamento Grego. Um autêntico espetáculo.
Estádio Panathenaic
Parlamento vista da Praça Syntagma.
Rua pedonal no bairro Monastiraki
Leitura do Conta-quilómetros: 15696
Distância: 172,7 km
Velocidade média: 55 KM/h
Consumo médio: 8,3 Lts
Tempo de Condução: 03H06
15º dia, Sexta-Feira 31-08-2018: Atenas
Dormimos no parque de campismo "Camping Athens":
"Campercontact" sitecode: 19529
Latitude : 38.00860°
Longitude : 23.67190°
Custo: € 38,50
Segundo dia em Atenas. Este estava reservado principalmente para visitar Acrópole. Saímos cedo do parque, apanhámos o autocarro até à primeira paragem do metro, o qual nos iría levar até à Acrópole, paragem a seguir à Praça Sintagma. Estava um dia de autêntico verão e adivinhava-se um tormento o de andar no cimo do monte de acrópole sem chapéus, pelo que decidimos compra-los antes de entrar na Acrópole. Já de chapéus na cabeça, comprámos os bilhetes e entrámos no recinto. Mesmo para nós que não somos nenhuns especialistas na matéria, adorámos ver todas as esculturas e monumentos que ao longo de tantos séculos nos conseguem mostrar como se vivia na Grécia antiga, assim como nos mostrava uma cultura muitíssimo avançada para esse tempo remoto. As vistas do alto de Acrópole eram magníficas. Ao sair de Acrópole fomos almoçar na esplanada de um restaurante onde optamos pelo Kebab Grego acompanhado por uma salada grega, uma delícia. Da parte da tarde voltámos ao bairro "Plaka" e Praça Sintagma.
Entrada para Acrópole
Partenon.
Atenas vista do alto do Peloponeso.
Kebab Grego para o almoço.
Continua no post: Montenegro, Albânia, Kosovo, Macedónia, Grécia, Turquia, Bulgária e Sérvia (Parte 2)
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