sábado, 1 de setembro de 2018

Montenegro, Albânia, Kosovo, Macedónia, Grécia, Turquia, Bulgária e Sérvia 2018 (Parte 2)

 

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16º dia, Sábado 01-09-2018: Atenas - Alexandroupolis

Saída de Atenas pelas 07H00

Portagens: € 93,05

Chegámos a Alexandroupolis pelas 17H00

Dormimos no parque de campismo "Camping Municipal de Alexandroupolis":

"Campercontact" sitecode: 27461

Latitude : 40.84698°
Longitude : 25.85634°

Custo: € 20,45

 

Mais uma vez tínhamos uma longa viagem pela frente, sendo o nosso objectivo o de ir de Atenas a Istambul em dois dias e para isso não tínhamos outra alternativa que não fosse a de irmos pela autoestrada. O primeiro ponto de interesse seria o de ver o Monte Olimpo, o que nos fazia lembrar a Mitologia Grega e a morada dos deuses. Ainda tentei no GPS uma estrada para me aproximar o mais possível, mas o Camper da Garmin não encontrava estradas compatíveis para uma autocaravana para essas bandas e assim resolvemos só parar para tirar umas fotos e seguir viagem. Encontrámos paisagens fantásticas ao longo de todo o percurso, pois o mesmo era feito ao longo da costa do Mar Egeu. Chegámos a Alexandropoulis já ao fim da tarde mas mesmo assim deu para nos apercebermos que estávamos perante uma cidade tipicamente mediterrânica com casas baixas onde o branco era a cor predominante. O parque de campismo era bastante grande e bem dividido onde predominavam os alvéolos e com casas de banho limpas e grandes. Entre os últimos alvéolos e a linha de água do mar existia unicamente uns meros 10Mts de areão, o qual mais parecia uma praia privada dentro do parque de campismo, pelo preço e com as condições que tinha só tenho pena deste estar tão longe de Coimbra.

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Entrada do Camping Athens

 

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Será uma autocaravana "made in Greece"?

 

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Monte Olimpo.

 

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Alexandroupolis

 

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Praia do parque de campismo de Alexandropoulis.

 

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Alvéolo do parque de campismo de Alexandropoulis

 

Leitura do Conta-quilómetros: 16509

Distância: 813 km

Velocidade média: 71 KM/h

Consumo médio: 8,6 Lts

Tempo de Condução: 11H21

 

17º dia, Domingo 02-09-2018: Alexandroupolis (Grécia) - Istambul (Turquia)

Saída de Alexandroupolis pelas 08H30

Metemos gasóleo em Alexandroupolis: 14,94 lts - €20,00 (1,339 €/L)

Metemos gasóleo em Esetçe: 65,19 lts - €69,342 (1,064 €/L)

Total: 80,13 Lts - €89,342

Chegámos a Istambul pelas 17H00

Dormimos no parque de estacionamento "Otopark Kennedy  Caddesi":

"Campercontact" sitecode: 19293

Latitude : 41.00178°
Longitude : 28.97741°

Custo: € 4,50

 

O dia nasceu e novo desafio estava a chegar, o de entrar na Turquia, o berço do grande império Otomano, mas não sem antes ir tomar um banho nas águas quentes daquela praia. Eram 7 horas da manhã e eu já estava a mergulhar. Após atestar de água limpa e efectuar os despejos, pagámos o parque e seguimos viagem em direcção à Turquia. Próximo da fronteira a estrada estava repleta de camiões TIR estacionados em plena estrada e ainda faltava mais de 1000 metros para a fronteira, não sabia o que fazer pois tinha a faixa de rodagem completamente ocupada e na divisão das faixas encontrava-se com risco contínuo, parei, mas depois de ver todas as viaturas ligeiras a ultrapassar pela faixa contrária passando o risco contínuo para o outro lado, arrisquei e segui-os. A 100 metros da fronteira o caos era total estando os camiões a ocupar todo o espaço livre, onde tinha unicamente um pequeno corredor com pouco mais de 2 metros de largura, tendo a nítida sensação que não passava, foi quando vários camionistas se aproximaram de nós e começaram a ajudar na manobra, os nossos retrovisores tiveram de ser encolhidos  assim como dos camiões que se situavam à minha direita e esquerda, houve sítios onde não cabia um dedo entre nós e os camiões, mas com a preciosa ajuda dos motoristas, lá passámos. Chegados à fronteira a demora foi muito grande pois não nos podemos esquecer que além de estarmos a passar de um país da União Europeia para outro euro-asiático, também as relações entre a Grécia e a Turquia não são as melhores. Entre o controlo Grego e o Turco, existiam muitos militares ameaçadores munidos de armas automáticas, o que mais parecia que estávamos a entrar num campo de guerra, além dos militares existiam também no pavimento umas pranchas com lâminas levantadas, as quais baixavam quando atravessadas num sentido mas que serviam para cortar os pneus quando atravessados no sentido contrário. A Filipa ao ver essas lâminas levantadas e não conhecendo a finalidade e princípio de funcionamento das mesmas, assustou-se muito, pois para cúmulo, quando estávamos a atravessar as mesmas, ouviram-se vários tiros, o que mais tarde viemos a descobrir que se tratava dos militares Turcos a disparar numa carreira de tiro mesmo encostada à fronteira. Tudo passou e seguimos viagem, até às proximidades de Istambul, o que víamos eram um país plano com enormes campos cultivados onde de longe a longe se via um tractor no cultivo daquelas terras e algumas casas formando pequenas povoações isoladas. Ao chegar próximo de Istambul o trânsito começou a ser caótico, onde tudo valia para conseguir galgar alguns metros, desde ultrapassar pela direita ou mesmo pela berma e também circular nas rotundas onde não existia prioridade e a mesma era conseguida por quem mais buzinava. Para atravessar Istambul perdemo-nos várias vezes devido a alterações na sinalização, onde bastava o GPS indicar uma estrada e encontrar um sentido proibido. Passámos por avenidas com 5 e 6 faixas de rodagem, assim como por ruelas onde mal cabia a autocaravana, mas valeu a pena pois quando chegámos ao local de pernoita, as vistas eram soberbas tanto para a mesquita Azul como para a parte asiática, mas como se encontrava na entrada do estreito do Bósforo o movimento marítimo era intenso, desde pequenas embarcações, barcos de cruzeiro, petroleiros e até navios de guerra. Conseguimos um lugar para estacionar e como era cedo fomos dar um passeio a pé pelas margens do Bósforo. Era domingo e tanto as margens do Bósforo como o grande jardim encostado ao parque de estacionamento estavam repletos de famílias que se encontavam sentadas a descansar, outros a pescar , a beber chá feito em "çaydanlık" e a fumarem com "narguilé". Sem dúvida que era assim que  alguns dos 15 milhões de habitantes de Istambul passavam o domingo. 

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Banho matinal na praia do parque de campismo de Alexandroupolis

 

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Passagem caótica entre os camiões TIR para chegar à fronteira

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Fronteira entre a Grécia e a Turquia controlada pelos militares.

 

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Por estes lados a segurança não é descurada.

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Prédios modernos à entrada de Istambul.

 

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Entrada em Istambul

 

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Pôr do sol com a Mesquita Azul de fundo.

 

Leitura do Conta-quilómetros: 16819

Distância: 309,2 km

Velocidade média: 47 KM/h

Consumo médio: 9,8 Lts

Tempo de Condução: 06H34

 

18º dia, Segunda-Feira 03-09-2018: Istambul

Dormimos no parque de estacionamento "Otopark Kennedy  Caddesi":

"Campercontact" sitecode: 19293

Latitude : 41.00178°
Longitude : 28.97741°

Custo: € 4,50

 

Acordámos de madrugada com a chamada para a oração nas muitas mesquitas que existem em Istambul, embora a mais próxima de nós fosse a Mesquita Azul. Este seria o dia de conhecer a quarta maior cidade do mundo, no entanto começámos a ouvir muito barulho na rua, o que nos despertou a curiosidade de ver o que se passava e o que vimos foi que estavam a preparar algumas cenas para um filme, onde entravam alguns carros antigos. Bem, mas não era para ver a rodagem de um  filme que estávamos em Istambul. Mais uma vez tinha sido a Filipa que tinha andado a procurar as maiores atracções de Istambul, e entre as maiores estavam a Mesquita Sultan Ahmet Cami, também conhecida como Mesquita Azul, Basílica de Santa Sofia, Bazar da Especiarias, o Grande Bazar, entre outros. Para entrarmos na Mesquita Azul tínhamos de nos preparar para cumprir alguns requisitos, como não termos os ombros à mostra, as senhoras não podiam mostrar os cabelos, não era possível mostrar as pernas e como dentro da mesquita o solo é sagrado, não podíamos entrar calçados. A Mesquita Azul é muito bonita, tanto por fora como por dentro, mesmo estando em obras e partes dela estarem vedadas ou tapadas. Quanto à Basílica de Santa Sofia não chegámos a entrar pois a entrada era paga e a fila para adquirir os bilhetes era enorme, prevendo muito mais de uma hora só para estar na fila e sendo assim ficariam algumas atrações por ver. O Bazar das Especiarias foi para nós uma autêntica surpresa, possivelmente a maior de Istambul, não só pela arquitectura do edifício , mais parecendo uma caverna mas principalmente pelas cores dos expositores das especiarias os quais apresentavam uma variedade de cores e aromas que nos deixavam meios atordoados por tanta beleza. Talvez devido ao que vimos neste Bazar, ficámos desiludidos com o Grande Bazar, no qual encontrámos muitas lojas de ouro e pratas e onde tudo o que estava à venda era a preços altíssimos sendo que fora do Grande Bazar, encontrámos os mesmos produtos mais baratos. Também ficámos admirados pela positiva com a ponte "Galata" onde no tabuleiro superior transitavam viaturas e o tabuleiro inferior estava ocupado com vários restaurantes e um corredor pedonal. As ruas da cidade antiga fervilhavam com pessoas de um lado para o outro e os vendedores a transportar as suas mercadorias às costas ou em carroças rudimentares, visto que nestas ruas os poucos automóveis que transitavam, mal podiam andar com tanto movimento pedonal. Chegado a hora do almoço, não podia ser algo diferente que não fosse o famoso Kebab. Parámos num restaurante onde o dono foi muito simpático tendo-nos no final oferecido dois cafés turco e um chá, no interior do estabelecimento onde nos apercebemos que o turco o que queria era vender-nos qualquer tapeçaria. Começou por nos pedir € 800 por um pequeno tapete manufacturado (dizia ele) e no final depois de muita recusa nossa já aceitava € 150. Ele que fique com os tapetes todos pois mais tarde  encontramos igual por € 60. Sem dúvida que adorámos esta cidade.

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Preparadas para entrar na Mesquita Azul.

 

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Dentro da Mesquita Azul

 

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Mesquita Azul

 

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À saida da Mesquita Azul

 

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Tabuleiro inferior da ponte Galata

 

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Bazar das especiarias

 

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Loja do Bazar de especiarias.

 

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O Grande Bazar de Istambul

 

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Almoço de Kebab Turco

 

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O mestre turco da culinária.

 

19º dia, Terça-Feira 04-09-2018: Istambul (Turquia) - Sozopol (Bulgária)

Saída de Istambul pelas 06H00

Metemos gasóleo em Malko: 58,89 lts - €59,03 (1,16 €/L)

Portagens: € 20,00 (Turquia - €9 + Circular nas estrada da Bulgária €3; Vinheta auto-estradas Búlgaras €8)

Chegámos a Sozopol pelas 16H30

Dormimos no parque de campismo "Camping Zlatna Ribka":

"Campercontact" sitecode: 55300

Latitude : 42.40769°
Longitude : 27.67419°

Custo: € 15,00

 

Chegou a hora de abandonar Istambul, mas como seria possível irmo-nos embora e a Ásia ali tão perto? Decidimos então que mal acordassemos, atravessavamos o Bósforo para o outro lado por uma das três pontes e retomávamos por outra. Depois de pagarmos a estadia, dirigimo-nos para Besiktas atravessando a ponte "Galata" e após alguns enganos nas estradas, chegámos e atravessamos a ponte "15 July Martyrs". As vistas do cimo desta ponte são excepcionais pois conseguíamos ver todo o tráfego marítimo desde a entrada até quase meio do estreito, assim como as margens com as suas casas que são Património da Humanidade e onde se encontram das casas mais caras do mundo, algumas ainda do tempo do Império Otomano. Chegados à parte asiática de Istambul encontrámos uma cidade muito diferente da que tínhamos visto do lado Europeu, mais aberta, com muitas zonas verdes, prédios novos, tudo muito diferente, mas como o tempo era escasso e depois de termos andado alguns quilómetros na parte asiática de Istambul, decidimos voltar para a Europa utilizando a ponte "Fatih Sultan Mehmet". Na mini incursão pela Ásia bem procurei um local para parar e pisar solo asiático mas como não consegui, e aproveitando um monstruoso engarrafamento para a travessia do estreito do Bósforo, saltámos da autocaravana para a estrada, demos um pulo e voltámos a entrar, sei que os ocupantes dos carros à nossa volta ficaram todos a olhar muito admirados, possivelmente chamaram-nos alguns nomes, mas assim podemos dizer que pisámos solo asiático. O movimento era infernal e até à saída de Istambul, passámos mais tempo parados que a andar, mas depois foi sempre a andar, sendo que a condução dos turcos continuava uma autêntica lotaria. Como íamos para Sozopol e não para Sófia, dirigimo-nos para a fronteira mais indicada que não era a principal, no entanto poucos quilómetros antes da fronteira, apareceram barreiras na autoestrada e sinalização a indicar que se tratava de portagem. Encostei e observei o que os outros automobilistas faziam e cheguei à conclusão que tinha de ter um selo para a barreira subir automaticamente, reparei que ao lado havia uma casa onde estava uma placa a dizer "information" (O resto não sei pois estava em turco). Fui com a Filipa e o que que se passou no seu interior mais parecia um filme cómico (de terror na altura) pois o turco só falava mesmo turco. A Filipa tentou explicar em Inglês que queríamos passar mas não tínhamos selo e que há dois dias já tínhamos andado na auto-estrada desde a Grécia até Istambul e não tínhamos pago. O homem começou-se a enervar e desatou aos berros a dar murros no balcão, estava o "caldo entornado" pois não conseguíamos entendermo-nos. Foi então que entrou outro utente que era búlgaro e sabia falar inglês, perguntou se precisávamos de ajuda e ele é que foi o tradutor, estávamos safos. Pagámos €9, ele deu-nos uma vinheta, passámos a portagem e seguimos viagem. A fronteira entre a Turquia e a Bulgária foi outra aventura, pois enquanto a parte turca passámos sem nenhum problema, antes de entrar na Bulgária mandaram-nos parar e cobraram-nos €3 para podermos circular nas estradas Búlgaras e €8 para a vinheta das auto-estradas. De seguida tivemos de atravessar uma espécie de tanque com aproximadamente 20cm de um líquido nos pneus e onde havia tambem uns repuxos que lançaram para toda a autocaravana um líquido azulado, calculo que seria para desinfectar. Entrámos na Bulgária e o que encontrámos foram sinais de muita pobreza, onde os carros mais pareciam saídos dos anos 60 e as casas muito desleixadas e a cair, mesmo as pequenas povoações pareciam abandonadas. Este cenário era idêntico em todo o sul da Bulgária. No entanto ao chegar a Sozopol verificamos que se tratava de um autêntico resort onde existiam alguns condomínios fechados. Um luxo comparado com o que tínhamos visto até aí. Chegados ao parque de campismo, encontrámos outra realidade, na recepção tivemos de esperar 1/2 hora para chegar alguém e depois pediram-nos para pagar adiantado mas ao mostrar o cartão para pagar disse-nos que que só aceitavam em "LEV" - moeda búlgara. Para ir à caixa multibanco levantar dinheiro só no interior de um condomínio fechado, onde para poder entrar só me deixaram entrar a mim e tive de me identificar e deixar o meu cartão de cidadão na recepção. Enfim como era possível que este país estivesse na União Europeia? O parque, que pelo que já tinha lido era superior à média para a realidade Bulgara, as casas de banho encontravam-se nuns contentores pré-fabricados, com o esgoto entupido, sendo o mesmo encaminhado a céu aberto. Para descarregar a autocaravana era directamente para uma cova no meio da areia e ao lado dos contentores, recusei-me a fazer tal ato. No entanto nem tudo era mau pois quando chegámos à praia em pleno mar negro, que tinha acesso directo do parque, ficámos deslumbrados, pois a mesma era partilhada pelos utentes do parque e pelos do resort. A água do mar era mais que morna, sendo mesmo a mais quente que tínhamos encontrado até então. Tão cedo não me irei esquecer...

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Ponte Galata. Mais canas que peixe...

 

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Ponte sobre o Bósforo vista de Besiktas

 

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Entrada na Ásia.

 

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Parte asiática de Istambul

 

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Entrada da "Ponte Fatih Sultan Mehmet" ou em português, "Ponte do Conquistador Sultão Maomé"

 

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Falso carro da polícia. Ao princípio chega a assustar.

 

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Túnel de desinfecção das viaturas na fronteira Búlgara.

 

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Casas e carros ao sul da Bulgária.

 

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Água limpida e quente do Mar Negro.

 

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Praia do parque e resort com Sozopol ao fundo.

 

Leitura do Conta-quilómetros: 17216

Distância: 397 km

Velocidade média: 53 KM/h

Consumo médio: 8,2 Lts

Tempo de Condução: 07H24

 

20º dia, Quarta-Feira 05-09-2018: Sozopol - Sófia

Saída de Sozopol pelas 08H45

Chegámos a Sófia pelas 17H00

Dormimos no parque de autocaravanas "Sófia":

"Campercontact" sitecode: 50402

Latitude : 42.74318°
Longitude : 23.28542°

Custo: € 12,00

 

 De manhã quando acordamos encontrámos um céu muito enevoado, assim não dava para ir dar um último mergulho no mar negro, portanto decidimos dar início à viagem em direcção a Sófia. Pouco depois de sairmos de Sozopol vimos um Lidl pelo que parámos para nos abastecer, tendo ficados surpreendidos com os preços pois eram muito baixos. Conforme nos aproximávamos de Sófia, o céu ficava mais carregado, até que começou a chover, mas à medida que o tempo passava a chuva cada vez era mais, até que em plena autoestrada todos começámos a circular a menos de 40km/h, por fim tivemos mesmo de encostar com os quatro piscas ligados, assim como todos os outros veículos, é que estava a cair um autêntico dilúvio. A chuva caiu com esta intensidade durante aproximadamente meia hora e como estava perto da hora do almoço, circulámos devagar até um dos muitos retiros de descanso que esta autoestrada tinha. Depois do almoço seguimos até Sófia, já sem chuva e com o sol a aparecer embora de forma tímida, podendo apreciar a paisagem totalmente agrícola, onde se podiam observar quilómetros e quilómetros de campos planos totalmente semeados. Chegados aos arredores de Sófia, encontrámos prédios altos e modernos, embora à medida que entravamos mais no interior da cidade, as casas eram mais baixas e antigas. O nosso destino era um parque de estacionamento mesmo no centro da cidade onde tinha a informação que autorizavam a pernoita de autocaravanas, mas quando lá chegámos praticamente fomos escorraçados, não entendemos o porquê da atitude tão arrogante do guarda, pois bastava dizer que não autorizava a entrada a autocaravanas, e nós seguíamos para o segundo parque que tínhamos como alternativa. Bendita a hora, pois embora mais longe do centro da cidade fomos muito bem recebidos pelo dono, o Ivan, que mesmo tendo a lotação para 5 autocaravanas, já lá estavam 8, deixando-nos ficar em frente ao carro dele e a trancá-lo. Foi muito atencioso, dando-nos todas as informações que precisávamos sobre os transportes, onde e como comprar o bilhete de metro para o centro de Sófia e até nos deu um mapa. O Ivan é uma pessoa excepcional. Parque com casa de banho, electricidade e internet por €12, o que queríamos mais?

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Entre Sozopol e Sófia existem muitos quilómetros de campos cultivados.

 

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Arredores de Sófia

 

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Área de serviço de Sófia.

 

Leitura do Conta-quilómetros: 17650

Distância: 434,4 km

Velocidade média: 62 KM/h

Consumo médio: 8,7 Lts

Tempo de Condução: 07H00

 

21º dia, Quinta-Feira 06-09-2018: Sófia

Dormimos no parque de autocaravanas "Sófia":

"Campercontact" sitecode: 50402

Latitude : 42.74318°
Longitude : 23.28542°

Custo: € 12,00

 

Este dia estava reservado para visitar Sófia. A estação do metro era perto e chegados lá compramos os bilhetes ida e volta e seguimos viagem em direcção ao centro de Sófia. A Filipa tinha andado na internet à procura de pontos de interesse para visitar e por muito que procurasse, pouco ou quase nada encontrou, pelo que optámos por ir num tour gratuito "Free Sófia Tour" que tinha visitas guiadas em Inglês e em Espanhol, optámos por este último. Não fossem todas as maravilhosas explicações dadas pela nossa guia "Viki" e Sófia seria uma cidade sem história, mas de facto no final demos por bem empregue as duas horas que demorou o passeio. Ficou-nos desta visita a Sófia as várias fontes termais com a água a rondar os 30 graus onde se via constantemente pessoas a beber as suas águas, o render da guarda presidencial onde os mesmos deixavam as pessoas aproximar-se deles para serem fotografadas mas não permitiam que ninguém subisse o degrau caso contrário mandavam um imenso grito e batiam com as coronhas no chão, não me esquecendo de uma senhora espanhola que quando subiu o degrau e perante os berros dos dois guardas e o bater das coronhas no chão, deu um grande salto e fugiu de lá a correr. Recordo também da história da Catedral contada pela Viki, que nos contou existir uma grande competição entre os países Balcãs de terem sempre o maior, melhor, o mais alto, e como Sófia queria ter a maior igreja dos Balcãs mas não tinham dinheiro para a construir, contactaram o grande Príncipe de Kiev - "Alexandar Nevski" para lhe dizerem que queriam construir uma grande igreja dedicada a ele e ao ficar tão honrado, o mesmo Alexandar Nevski ofereceu-se para suportar os custos da construção. No fim almoçámos, comprámos umas lembranças e como começou a chover, dirigimo-nos ao metro e regressámos ao parque de autocaravanas.

Nota: Durante todo o dia, tanto nas ruas de Sófia como no metro, não nos recordamos de ter visto um Búlgaro a rir, sempre de feições sérias e sisudas, ao contrário de nós, os Latinos.

 

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Monumento a Santa Sofia

 

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Guarda Presidencial. (Os da ponta, claro).

 

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Igreja ortodoxa no pátio do edifício governamental

 

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Final do Free Sófia Tour em frente da Igreja Alexandar Nevski.

 

22º dia, Sexta-Feira 07-09-2018: Sófia - Belgrado

Saída de Sófia pelas 08H30

Metemos gasóleo em Sófia: 45,93 lts - €49,04 (1,07 €/L)

Portagens: €12,74

Chegámos a Belgrado pelas 16H30

Dormimos no parque de autocaravanas "Camping Center Belgrado":

"Campercontact" sitecode: 30157

Latitude : 44.81780°
Longitude : 20.50363°

Custo: € 10,00

 

Antes de sair pagámos a estadia e despedimo-nos do Ivan, o qual mais uma vez foi um Cavalheiro. Quando saímos do parque reparámos que mesmo em frente a este existiam umas bombas de gasolina low cost, o que aproveitámos para atestar o depósito. Até à fronteira continuavam os amplos e planos campos cultivados onde aqui e ali se viam alguns aglomerados de casas. Chegádos à fronteira encontrámos filas enormes, possivelmente por mais uma vez estarmos a sair da União Europeia. Enquanto esperávamos na fila que teimava em não andar, reparámos que numa garagem lateral ao edifício da fronteira encontrava-se um mercedes belga que nos chamou a atenção porque os guardas iam e vinham apressadamente e o dono a tirar tudo do carro para o chão de modo pachorrento, no fim os guardas revistaram tudo, mas tudo mesmo e no final o belga lá voltou a tentar colocar tudo outra vez no carro, mas por mais que tentasse, parecia que os sacos tinham engordado porque não conseguia colocar tudo dentro do carro e foi aí que se enervou e ou escorregou-lhe das mãos ou mesmo de propósito, despedaçou uma enorme melancia no chão, tendo de seguida apanhado os pedaços para dentro de um saco e juntamente com mais outros dois ou três que pareciam ter roupas no interior, foi coloca-los num contentor do lixo. Quando chegou a nossa vez, fomos muito bem recebidos por uma senhora guarda muito simpática, que após ter feito a verificação dos documentos, pediu-nos autorização para entrar no interior da autocaravana, não tendo tocado em nada e depois de olhar em volta pediu-nos desculpas e autorizou-nos a seguir viagem desejando-nos boa estadia na Sérvia. Sim senhor, como primeiro contacto com a Sérvia ficámos muito bem impressionados. As estradas eram boas e já não se viam as planícies cultivadas como na Bulgária mas sim terrenos mais montanhosos e mais floresta. Ao chegar a Belgrado, encontrámos uma cidade com alguns prédios altos e casas na sua maioria bem conservadas e de traço moderno. O parque de autocaravanas encontrava-se num terreno relvado em frente a um grande armazém de mobílias tendo sido recebidos pelo dono e de seguida por uma das empregadas, meticulosamente vestidos. O dono disse-nos que tínhamos de pagar adiantado e para entregar o dinheiro à empregada, foi aí que como não tinham multibanco, entregámos uma nota de €50 para pagar os €20, tendo ficado muito admirada a olhar para a nota, não entendi se foi por ser muito dinheiro ou por não estarem habituados com euros, tendo mesmo soltado um uauuu. Por €10 diários tivemos direito a estadia, água, luz e até internet. A Servia estava a ser uma surpresa agradável.

 

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Filas intermináveis para transpor a fronteira entre a Bulgária e a Servia.

 

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Belga a ser revistado.

 

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Boas estradas e paisagem montanhosa.

 

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Belgrado.

 

Leitura do Conta-quilómetros: 18050

Distância: 399,4 km

Velocidade média: 56 KM/h

Consumo médio: 8,5 Lts

Tempo de Condução: 07H06

 

23º dia, Sábado 08-09-2018: Belgrado

Dormimos no parque de autocaravanas "Camping Center Belgrado":

"Campercontact" sitecode: 30157

Latitude : 44.81780°
Longitude : 20.50363°

Custo: € 10,00

 

Embora o estacionamento ficasse próximo da estrada, dormimos descansados, acompanhados de outras três autocaravanas. O dia estava de chuva, nada propício para passeios, muito menos a pé, mas como estávamos a dois quilómetros do centro de Belgrado, equipámo-nos com capas para chuva, mochila e chapéu de chuva e metemos pernas a caminho. A estrada era muito movimentada pois era uma das artérias principais de entrada na cidade e pouco propícia para andar a pé, com passeios muito estreitos e por vezes mesmo com ausência dos mesmos, mas com mais ou menos dificuldade, lá ia-mos palmilhando metros. Por fim lá chegamos ao forte ao mesmo tempo que parou de chover, tendo antes passado pelo jardim zoológico que se encontrava numa das entradas do forte. As vistas do alto das muralhas para os rios Danúbio e Sava eram magníficas, só interrompidas pela passagem de vários aviões de Guerra tipo F16 que rompiam os céus com um barulho ensurdecedor. Dentro das muralhas existiam muitos miradouros, vários jardins circundados por caminhos pedonais, tudo muito limpo e bem cuidado.  Atravessamos a Rua  Kneza Milhaila que se trata de uma das principais artérias pedonais onde se podem encontrar as lojas das maiores  casas comerciais assim como muitas explanadas repletas, talvez por ser Sábado. Após o almoço visitamos a Rua Scadarska com o seu fontanário no centro da mesma, Museu da História Sérvia, passamos em frente à Assembleia da República, percorremos a Rua Kneza Milosa onde podemos observar os prédios bombardeados pela Nato durante a Guerra dos Balcãs, imagem muito vista na televisão e agora podia-mos ver na realidade, e foi nessa altura que nos aconteceu um episódio que nos confirmou toda a hospitalidade deste povo, pois em plena Rua Kneza Milosa e em frente aos prédios bombardeados que pertenciam ao Ministério do Interior da Jugoslávia, e com um mapa de Belgrado na mão para ver qual o caminho para ir até à Igreja de São Sava, eis que se aproxima um polícia Sérvio (Um autêntico armário) que nos disse algo em Sérvio, mas com voz suave, ao que lhe dissemos que eramos portugueses e que queriamos visitar a Igreja de São Sava , e ele então em inglês disse-nos para onde nos dirigirmos e indicou no mapa o percurso, no final perguntou-nos se nos podia ajudar mais e desejou-nos uma boa estadia, sorriu e afastou-se. Mais uma situação para acentuar o nosso agrado pela Sérvia e pelo seu povo. Visitamos a Igreja de São Sava, a tal que era dois metros mais alta que a de Sófia, um monumento a visitar e de seguida dirigimo-nos para o parque, pois começou a chover e pelo tom do céu, a chuva estava para ficar. Sem dúvida que Belgrado nos surpreendeu muito pela positiva.

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Junção dos rios Sava e Danúbio vistos do alto da fortaleza.

 

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Rua Kneza Milhaila.

 

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Rua Scadarska

 

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Prédios bombardeados pela Nato durante a Guerra dos Balcãs.

 

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Igreja de São Sava.

 

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Prédio de construção não convencional em Belgrado.

 

24º dia, Domingo 09-09-2018: Belgrado (Sérvia) - Soave (Itália)

Saída de Belgrado pelas 06H00

Metemos gasóleo na Croácia: 37,25 lts - €51,41 (1,38 €/L)

Metemos mais gasóleo na Eslovénia: 57,65 lts - €74,54 (1,29 €/L)

Total: 94,90 lts - €125,95

Portagens: € 54,35

Chegámos a Soave pelas 19H00

Dormimos no parque de autocaravanas "Area Comunale":

"Campercontact" sitecode: 7260

Latitude : 45.42341° Decimais
Longitude : 11.24512° Decimais

Custo: € 0

 Esta viagem iria ser muito longa, a segunda mais longa de todo o passeio, só mesmo ultrapassada com a do segundo dia onde percorremos 905,5 Km entre Saint Spirit e Andorra e já a contar com as muitas horas de viagem, saimos muito cedo de Belgrado. Tinhamos como objectivo na parte da manhã atravessarmos a fronteira da Sérvia para a Croácia, passar ao lado de Zagreb, atravessar a fronteira entre a Croácia e a Eslovénia, passar ao lado de Liubliana, e irmos almoçar próximo da fronteira da Eslovénia para Itália, onde na ida tinha reparado num restaurante onde serviam porco no espeto. Este plano concretizou-se com o senão da demora nas duas fronteiras, o que fez com que chegassemos ao restaurante pelas 15H00, com as justificadas reclamações da Guida e da Filipa. Pelo meio passámos por Zagreb que não deu muito para ver a cidade e também Liubliana que passámos mesmo ao lado, mas o arvoredo era tão denso que nem uma única casa conseguimos vislumbrar, o que possívelmente também deve ser uma cidade não muito grande e com habitações pequenas. O almoço correu bem, embora aqui, o porco não era tão saboroso como o que tinhamos comido na Croácia, possívelmente devido ao avançar da hora, o que fazia com que a fome não fosse muita. O resto da viagem foi feita sem nenhum acontecimento digno de relato, tendo só de realçar o muito trânsito na autoestrada logo após o cruzamento para Veneza. O parque em Soave mais uma vez estava quase cheio, apenas com dois lugares vagos. Como ainda não estavamos esquecidos do ataque das melgas que tinhamos sofrido na ida, desta vez nem nos atrevemos a sair da autocaravana, até porque já era tarde e estavamos muito cansados.

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A passar ao lado de Zagreb.

 

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Restaurante Esloveno com o porco a assar no forno onde iríamos almoçar.

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Movimento intenso na autoestrada após Veneza.

 

3021-Área de serviço Soave_2.JPG

Área de serviço de Soave quase esgotada.

 

Leitura do Conta-quilómetros: 18931

Distância: 881,5 km

Velocidade média: 74 KM/h

Consumo médio: 9,1 Lts

Tempo de Condução: 11H53

 

25º dia, Segunda-Feira 10-09-2018: Soave (Itália) - Pelissanne (França)

Saída de Soave pelas 06H30

Metemos gasóleo em Aix-en-Provence: 10,00 lts - €15,94 (1,59 €/L)

Metemos mais gasóleo em Salon: 70,58 lts - €100,00 (1,41 €/L)

Total: 80,58 lts - €115,94

Portagens: € 79,03

Chegámos a Pelissanne pelas 17H00

Dormimos no parque de autocaravanas "Aire municipale":

"Campercontact" sitecode: 2379

Latitude : 43.62828° Decimais
Longitude : 5.15361° Decimais

Custo: € 0

 

Este seria um dia sem muito que relatar, pois o objectivo seria o de irmos dormir a Pelissanne. 

3022-Itália_17.JPG

O Italiano não tinha mais nada em casa para transportar.

 

3024-Fronteira Itália-França_2.JPG

Costa encantadora junto à fronteira entre Itália e França

 

Leitura do Conta-quilómetros: 19637

Distância: 706,2 km

Velocidade média: 78 Km/h

Consumo médio: 8,5 Lts

Tempo de Condução: 8H58

 

26º dia, Terça-Feira 11-09-2018: Pelissanne (França) - Andorra (Andorra)

Saída de Pelissanne pelas 07H00

Chegámos a Andorra pelas 16H00

Dormimos no parque de autocaravanas "River":

"Campercontact" sitecode: 19758

Latitude : 42.45310° Decimais
Longitude : 1.48663° Decimais

Custo: € 0

 

Este seria mais um dia sem que tivesse acontecido algo a relatar. Embora não fossem muitos os quilómetros a percorrer, tinhamos os pirinéus para subir, o que não é tarefa fácil. Ao chegar a Ria no início da subida dos Pirinéus, veio à lembrança o incidente que tivemos nesta terra que provocou a quebra do espelho retrovisor, mas isso já lá ía. Ao chegar a Andorra, ainda era de dia e houve tempo para ir às compras. Estava calor e mais uma vez o parque encontrava-se com algumas dezenas de autocaravanas.

 

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Fronteira França - Espanha em Puigcerdà.

 

Leitura do Conta-quilómetros: 20113

Distância: 475,7 km

Velocidade média: 61 Km/h

Consumo médio: 8,3 Lts

Tempo de Condução: 7H46

 

27º dia, Quarta-Feira 12-09-2018: Andorra (Andorra) - Calatayud (Espanha)

Saída de Andorra pelas 14H00

Metemos gasóleo em Andorra: 42,72 lts - €45,50 (1,065 €/L)

Metemos mais gasóleo em Zaragoça: 25,75 lts - €28,58 (1,11 €/L)

Total: 68,47 Lts - €74,08

Chegámos a Calatayud pelas 17H30

Dormimos no parque de autocaravanas "Camperplaats":

"Campercontact" sitecode: 19226

Latitude : 41.35037° Decimais
Longitude : -1.64579° Decimais

Custo: € 0

 

Como tinhamos decidido não fazer a viagem entre Andorra e Coimbra toda no mesmo dia, iriamos dormir em Calatayud e assim dava para descansar um pouco,  ir ao Punt-de-Trobada para fazer uma últimas compras, almoçar por lá no restaurante do segundo andar e só depois partir para fazer os quase 400 Kms. Ao chegar a Calatayud o parque estava quase vazio mas apercebemo-nos que próximo do parque encontrava-se uma escola de música o que fez com que até quase às 23H00 fartámo-nos de ouvir bombos, pratos e saxofones.

 

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Parque de autocaravanas de Calatayud.

 

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Zona de serviços da área de Calatayud.

 

Leitura do Conta-quilómetros: 20487

Distância: 373,6 km

Velocidade média: 74 Km/h

Consumo médio: 8,9 Lts

Tempo de Condução: 5H00

 

 

28º dia, Quinta-Feira 13-09-2018: Calatayud (Espanha) - Coimbra (Portugal)

Saída de Calatayud pelas 07H00

Metemos gasóleo em Fuentes de Onoro: 58,11 lts - €72,00 (1,23 €/L)

Portagens: € 10,35

Chegámos a Coimbra pelas 19H00

 

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Fronteira Espanha - Portugal

 

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Entrada em Portugal

 

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Que rica comissão de boas vindas. Viva Portugal

 

Leitura do Conta-quilómetros: 21241

Distância: 373,6 km

Velocidade média: 83 Km/h

Consumo médio: 8,8 Lts

Tempo de Condução: 9H01

 

 RESUMO:

Kilómetros total10.056
Gasóleo €1150,47
Gasóleo Lts929,04
Portagens €527,14

 

FIM

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