sábado, 13 de agosto de 2011

França, Bélgica, Holanda e Luxemburgo 2011


Paulo Leal

Este é o relato das férias em auto-caravana que tiveram início em Coimbra a 13-08-2011, passando por Espanha, França, Bélgica, Holanda, Alemanha e Luxemburgo, regressando a Coimbra a 28-08-2011.

 



Portugal - Holanda - Portugal

 

 

 

 

Chegou o dia pelo qual tanto estava-mos à espera. FÉRIAS, finalmente.

 

1º dia: Coimbra – San Sebastian

Na madrugada de Sábado, dia 13-08-2011, saímos de Coimbra com o intuito de pernoitar na AS de San Sebastian.

Quando chegamos a San Sebastian, verificamos que a AS estava a “abarrotar”, mas que nas redondezas, todas as ruas e avenidas estavam ladeadas por autocaravanas estacionadas. Eram dezenas muito largas, e sendo assim não hesitamos, arranjamos um espacito numa rua e toca de encostar.

 Auto-estrada E80 perto de Santander.

 

 

 Chegados a San Sebastian à área de serviço para pernoitar.

 

 

2º dia: San Sebastian - Nantes

No dia seguinte pela manhã fizemos a manutenção na área de serviço, a qual ao contrário da pernoita, era tudo gratuito, até a água.

Rumamos para França, com a intenção de andar o máximo de quilómetros possível, evitando sempre a auto-estradas.

Para nós era tudo novidade, visto que nunca nos tinha-mos aventurado mais do que Ax-Les-Thermes, pequena povoação Francesa próximo de Andorra.

Aconteceu o imprevisto. Domingo, e o percurso entre Irún e Bordéus foi um martírio. Filas e mais filas, mas enfim, estávamos de férias e isso também fazia parte.

Fomos dormir num parque de estacionamento de umas bombas de gasolina, perto de Nantes, pois já era noite cerrada e a chuva não parava de cair. Noite calma e sossegada, acompanhados por mais 5 autocaravanas, pois a chuva parara de cair a meio da noite.

 

 Entramos em França e eis que aparecem flores em todo o sítio.

 

 

 Chegamos a St. Jean de Luz e até ao londo da linha de caminho de ferro existem flores. Lindo...

 

 

 Chegamos a Baionne. Até a prefeitura (Mairie) está flurida.

 

 

 Almoçamos perto de Bordeus, numas bombas de gasolina, e eis que se nos depara algo parecido com uma autocaravana. Espectáculo...

 

 

 Este é o cenário que encontramos no noroeste de França, perto de Nantes. Tudo verde e bem cuidado.

 

 

 Área de serviço onde pernoitamos, á saida de Nantes em direcção à costa da Normandia.

 

 

3º dia: Nantes - St Laurent S Mer.

O dia nasceu lindo, com o sol a brilhar. Traçamos a rota para le Mont-Saint-Michel. Muito bonito, mas altamente virado para o comércio. Tudo é pago, excepto o ar que se respira. No entanto vale a pena a visita.

De seguida e depois de um almoço reconfortante, rumamos para a AS St Laurent S Mer para no dia seguinte visitarmos alguns dos locais ligados ao desembarque na Normandia na 2ª grande guerra mundial.

De salientar que toda esta região desde Nantes tem paisagens limdissimas, todas as estradas com as bermas muito limpas, terras amanhadas, matas frondosas e casas magníficas, digno de se ver.

A área de serviço em St Laurent S Mer ( área CCI nº 5237) é bastante concorrida, sendo o próprio proprietário a alinhar as autocaravanas. Temos acesso a pernoitar com electricidade por €6, sendo a manutenção efectuada no exterior, onde a água é paga à parte através de Jeton €2,5. O piso é relvado e em muito bom estado. Área agradável para se pernoitar e bem localizada para visitar locais como o cemitério americano e alemão.  

 

 Igreja próximo de Rennes.

 

 

 Beleza de habitação próximo de Rennes.

 

 

 Le Mont St Michel.

 

 

 Autêntica romaria para visitar o Mont St Michel.

 

 

 Efetuar manutenção na AS de St Laurent S Mer.

 

 

 Zona de pernoita da A.S. de St Laurent S Mer.

 

 

4º dia: St Laurent S Mer – Bourseville.

De manhã depois de efectuar a manutenção à autocaravana, dirigimo-nos ao cemitério americano. Espectáculo. Alem do enorme simbolismo que se nota a cada esquina, encontra-se tudo muito arranjado e cuidado, tendo o museu como ponto obrigatório a visitar. Tudo gratuito.

De seguida dirigimo-nos a algumas localidades onde nos tinham informado serem de visita obrigatório. Passamos por Arromanches-les-Bains como não poderia deixar de ser. De seguida continuamos a percorrer a costa da Normandia, com toda a sua beleza natural assim como tudo florido, desde casas, candeeiros, rotundas, jardins… tubo muito belo. Uma autêntica maravilha. Com o andar do dia, resolvemos pernoitar na área de serviço de Bourseville. Uma pequena vila onde não dispensam a sua área de serviço para bem receberem os auto-caravanistas. Área calma, pacata, um pouco isolada do aglomerado populacional, onde o piso é de tapete betuminoso, a pernoita é gratuita e a água é paga através de moeda de €1.

 

 

 Entrada para o Cemitério Americano

 

 

 Museu no interior do Cemitério Americano.

 

 

 Mesa com plano da invasão em frente à praia do desembarque.

 

 

 Cemitério mericano.

 

 

 Cupula da capela no centro do cemitério.

 

 

 Topo do cemitério onde se encontram nas paredes os planos da invasão.

 

 

 Parque de estacionamento à entrada do cemitério com algumas dezenas de auto-caravanas.

 

 

 Museu de Arromanches Les  Bains. Perante o sinal e os canhões, duvido que algum auto-caravanista ouse passar por ali.

 

 

 Museu de Arromanches Les  Bains.

 

 

 Espécie de auto-caravana estacionada na AS de Arromanches Les  Bains.

 

 

 Rouen, a vila florida.

 

 

 Igreja de Rouen.

 

 

5º dia: Bourseville – Antuerpia.

Este dia tinha como missão a de nos levar a pernoitar em território Belga, não antes sem que visitássemos a entrada do túnel sobre o canal da Mancha em Calais.

Assim foi, rumamos para Calais onde graças a um dia limpo e sem qualquer tipo de neblina, podemos avistar a Inglaterra. A Inglaterra ali tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Dilema que tenho a esperança de num futuro próximo, vir a deixar de ser…

No canal, o movimento de embarcações era frenético. Depois de algumas fotos para a posteridade serem revistas, avançamos para a entrada do canal, não para entrar mas sim para nos aproximarmos o mais perto possível. Seguimos as placas “Tunnel s/s La Manche” até que, por descuido meu, dei-me em pleno garrafão das portagens para a entrada no túnel. Orror, não sabia o que fazer. Não podia voltar para tráz. Eis que apareceu um carro que se estava a deslocar para uma saída de serviço do lado direito das portagens. Aproveitei e fui atrás dele. Safei-me, Uff, que alívio.

A viagem prosseguiu e passamos a fronteira França – Bélgica.

Passamos por Bruges. Muito linda Cidade. Vale a pena a visita. Das cidades Belgas que visitei, possivelmente a mais linda de todas, não esquecendo que as obras na cidade eram imensas.

De seguida passamos por Gent. Cidade pequena, acolhedora, mas à beira da auto-estrada Bruges – Bruxelas, onde a confusão e reboliço são enormes 3 a 4 faixas para cada lado, sempre completamente preenchidas.

Seguimos para Bruxelas. Desilusão. Azar ou não, o lixo acumulava-se em caixotes e sacos ao longo dos passeios. Talvez greve dos serviços de higiene locais! Tentamos parar em frente  ao edifício da união europeia. Asneira. Fomos de imediato rodeados por três indivíduos de mão esticada, com mau aspecto. Decidimos prosseguir antes de sair da autocaravana. Continuamos a circular à procura de um estacionamento mas estava difícil. Decidimos então continuar a viagem, visto que o nosso objectivo seria a Holanda e não a Bélgica. Rumamos para Antuérpia onde devido a ser já noite cerrada, decidimos pernoitar numa área de serviço de umas bombas de combustível ladeados por dezenas de camiões TIR e meia dúzia de autocaravanas. Noite de desassossego, com as camionetas a passarem a noite com os motores barulhentos sempre a funcionar.

 

 

Calais - Vista da Costa Inglesa.

 

Calais - Tráfego marítimo no Canal da Mancha.

 

 Igreja de Calais.

 

Outra igreja em Calais.

 

Máquina perfuradora do túnel sobre o Canal da Mancha em homenagem aos trabalhadores. 

 

Outra vista da mesma máquina.

 

Inicio da saga da descoberta da entrada do túnel.

 

Entrada para o túnel. Proibido fazer inversão de marcha.

 

Já no "garrafão" da portagem.

 

 Fronteira entre a França e a Bélgica.

 

 Bruges - Rotunda da Unesco.

 

Pormenor do tráfego na auto-estrada ao lado de Gent.

 

 Entrada em Bruxelas.

 

Edifício da Comissão Europeia.

 

Sem GPS seria difícil seguir todas as placas.

 

 Igreja em Bruxelas.

 

 

6º dia: Antuerpia – Wassenaar.

O dia amanheceu chuvoso. Na balbúrdia do movimento diabólico, avançamos para a Holanda.

Entrámos na região de Zelândia. Espectáculo. Tudo verdejante, relva por todo o lado, vivendas muito cuidadas,em grande parte com “paredes envidraçadas” onde se pode “cuscar” parte do seu interior, com jardins muito bonitos. Pelo meio de pontes, diques, Pontes levadiças, canais, fiquei enamorado por esta região. Seguimos para o Porto de Roterdão (Europoort). Paisagem totalmente diferente. De beleza natural nada tem, mas industria, enormes tanques de combustível e gás, refinarias… enfim, indústria e mais industria, no meio de um burburinho imenso de tráfego no rio, com entrada e saída de barcos sem parar.

Seguimos para Kinderdik, região dos famosos moinhos. Muito lindo de se ver, principalmente devido á grande quantidade em tão curto espaça.

De seguida resolvemos dirigir-nos a um parque de campismo. Decidimo-nos pelo “Camping Duinrell” em  Wassenaar, perto da cidade de Haia. Parque de campismo muito bonito, com muita vegetação, mas caro.

 

 

Fronteira entre a Bélgica e a Holanda.

 

 

Entrada na Holanda.

 

Primeiro túnel por baixo de um canal. (veja-se o GPS).

 

Pormenor das casas em Middelburg. Pouca parede e muito vidro.

 

 

Bairro em Middelburg.

 

Middelburg.

 

Middelburg

 

 

Dique em Vlissingen.

 

Possivelmente um troféu ganho aos Alemães na 2ª guerra mundial e colocado em cima do Dique - Vlissingen

 

Em Vlissingen até os telhados das casas estão abaixo do nível da água.

 

Moinho em Vlissingen.

 

Dique em Stormvloedkering. Vejam-se as comportas e o desnível da água da parte esquerda e direita do dique.

 

Auto-estrada interrompida para elevar as pontes permitindo a passagem de um pequeno barco em Stellendam.

 

Eis o barco que fez interromper o transito na auto-estrada.

 

Burburinho no Europoort em Roterdão.

 

Polo industrial no Europoort em Roterdão.

 

Pólo industrial em Europoort em Roterdão.

 

Moinhos em Kinderdik.

 

Moinhos em Kinderdik.

 

 

Emaranhado de estradas à entrada de Roterdão.

 

Interior do Camping Duinrell em Wassenaar.

 

 Interior do Camping Duinrell em Wassenaar.

 

 

7º dia: Wassenaar – Enschede.

Acordamos com o ceu enevoado mas sem chuva.

A nossa intenção era conhecer o grande dique do norte e a feira do queijo em Alkmaar, pois era Sexta-feira.

Dirigimo-nos para o norte, passando ao lado de Amesterdão e parando em Alkmaar. Vale a pena ver o burburinho ao longo das ruas, algumas quase que não se podia passar, tal era a quantidade de pessoas que circulavam e faziam compras. Aproveitamos para comprar uns queijinhos assim como também alguns bolbos de tulipas. Vale a pena programar a sexta-feira para visitar Alkmaar. Quando chegamos ao Dique, ficamos surpreendidos. O tempo estava claro, com sol mas muito vento. As vistas eram fantásticas. A meio do Dique há um parque de estacionamento e um miradouro. As vistas são soberbas, assim como podemos observar a diferença de nível da água de um lado do dique em relação ao outro. A pressão da água deve ser tremenda, principalmente quando o mar do norte está revolto. É de facto uma obra de engenharia espectacular.

De seguida dirigimo-nos para Enschede. Cidade próximo da fronteira com a Alemanha, não sem antes verificarmos que para nossa surpresa, a estrada em que circulava-mos era mais baixa que o nível do mar, pois cruzamo-nos com um rio e a ponte em vez de ser na estrada, era precisamente no rio.

O parque de campismo em que ficámos (Camping De Twentse Es) é uma referência para os outros. Condições muito boas, com lotes onde cada um tem esgoto, água potável, electricidade, todo relvado, onde se podem encontrar patos á solta em pleno parque assim como um grande lago onde estavam alguns pescadoras a divertir-se. Equipado com piscinas, supermercado, bar. Muito bom, mesmo. O preço foi o mais barato que encontramos durante a estadia na Holanda.

 

 

Auto-estrada a passar por baixo da pista do aeroporto de Amesterdão.

 

Preciso momento em que um avião está a passar por cima da auto-estrada.

 

Entrada em Amesterdão.

 

Entrada no túnel que atravessa parte de Amesterdão.

 

 

Pormenor do interior do túnel.

 

Igreja nos arredores de Amesterdão.

 

Moinhos nos arredores de Amesterdão.

 

AFAS Stadiom, do AZ Alkmaar, à entrada da cidade de Alkmaar.

 

Ponte sobre canal à entrada da Cidade de Alkmaar.

 

Rua de Alkmaar em dia de feira.

 

Reparem o que descobrimos num dos pontos de venda. Na Holanda é legal.

 

Transito fluvial nos canais de Alkmaar.

 

Mar de pessoas nas ruas e nos barcos a cruzar a cidade de Alkmaar.

 

 

Ponto central da feira do queijo de Alkmaar.

 

Poste de venda grossista do queijo de Alkmaar.

 

Nem eu resisti e também comprei queijo. Muito saboroso e com ervas aromáticas. Vale a pena.

 

Queijo, queijo e mais queijo.

 

Holandeses vestidos a rigor.

 

Ponte e casas características em Alkmaar.

 

Os turistas imperam em Alkmaar.

 

Mais turistas a passear. Como o espaço em terra é diminuto, os contentores das obras são colocados em barcaças na água.

 

Se alguem em Alkmaar tem insónias ou se descuida, o mais certo é ir parar à água.

 

Área de descanso do "Dick do norte (A7 Afsluitdijk)"

 

Vista do "Dick do norte (A7 Afsluitdijk)" do miradouro situado no meio deste. Reparem para a diferença entre os níveis de água.  

 

Dick do norte (A7 Afsluitdijk)

 

Dick do norte (A7 Afsluitdijk)

 

 

Ponte sobre a auto-estrada em Heerenveen.

 

Mais um túnel onde se pode ver um barco a passar por cima da auto-estrada, no canal.

 

"Abe Lenstra Stadion" (estádio do Heerenveen)

 

A seguir a Heerenveen paramos para aconchegar o estômago. Estava-mos a 1,2mts abaixo do nível da água. Eu é que não vivia aqui sossegado.

 

Pormenor do "Camping De Twentse Es (Enschede)"

 

Coelhos e patos a fazer companhia aos campistas.

 

Aspecto das margens do lago no interior do "Camping De Twentse Es (Enschede)".

 

 

Pescadores desportivos a tentar enganar algum peixe.

 

Pormenor dos alvéolos. Espaçosos, com piso relvado e coluna com água potável, esgoto e tomadas eléctricas. (Por tráz da auto-caravana).

 

8º dia: Enschede  - Luxemburgo.

Neste dia os nossos objectivos eram de visitar o estádio “Veltins Arena” em Gelsenkirchen, a cidade de Colónia com a sua catedral, e irmos pernoitar ao Luxemburgo.

Passamos a fronteira, entrando na Alemanha. A paisagem era idêntica, mas verificamos logo que nem as bermas nem al matas em redor da estrada estavam tão bem cuidadas como na Holanda.

Dirigimo-nos ao “Veltis Arena”, estadio este que para os Portistas relembra a final da liga dos Campeões  de 2003/2004. Emocionei-me mas seguimos viagem.

De seguida dirigimo-nos para Colónia, não antes de passar por Dortmund. Cidade acolhedora onde se podem encontrar ao longo das suas avenidas alguns elefantes e rinocerontes com asas!!

Chegados a Colónia, enorme cidade à beira do rio Reno, dirigimo-nos para a Catedral. Era Sábado e a confusão era total com o mar de pessoas em seu redor. Desilusão, encontrava-se em obras. No entanto ainda deu para admirar a sua beleza.

Chegados ao Luxemburgo dirigimo-nos a um parque de campismo que estava esgotado. Tivemos de optar por outro que já só tinha 4 lugares vagos. Era pequeno e com poucas condições. Alem disso, na recepção só se falava alemão e holandês. Valeu-nos “o gesto é tudo”.

 

 

Neste prédio dá para pescar na varanda.

 

Por esta foto pode-se verificar que na Alemanha já não se cuida tão bem das bermas como na Holanda.

 

Igreja nos arredores de Gelsenkirchen.

 

Entrada no estádio Veltins Arena em Gelsenkirchen.

 

Fotografia para a posteridade, tirada à entrada do estádio.

 

Grande jogo em perspectiva.

 

Se o preço da electricidade na Alemanha fosse igual a Portugal, não precisavam de tanta linha eléctrica. Traçado eléctrico à entrada de Dortmund.

 

Aspecto das casas em Dortmund.

 

Adeptos do Dortmund a "passar tempo" até à hora do jogo. 

 

Elefantes e rinocerontes com asas!!! - Dortmund.

 

Mais um rinoceronte voador. - Dortmund.

 

Jardim central em Dortmund.

 

Traçado eléctrico monstruoso.

 

 

Torre de comunicações de Colónia.

 

Grande torre à entrada de Colónia.

 

Que colosso. Pena é estar em obras. -Catedral de Colónia.

 

 

Catedral de Colónia.

 

Fronteira entre a Alemanha e Luxemburgo.

 

Parque de Campismo "Camping Mamer" no Luxemburgo.

 

Parque de campismo com a auto-estrada mesmo por cima.

 

Entrada do parque de Campismo.

 

Vejam o que encontrei à entrada do parque. Espectáculo!

 

 

9º dia: Luxemburgo – Dry (Vale do Loire)

Quando acordamos verificamos que estava a chover. Chuva “molha tolos”.

Dirigimo-nos para o centro da cidade. Era Domingo e não se via ninguém. Parecia que tinham evacuado a cidade. Nem uma única pessoa nem carro até estacionarmos mesmo no centro da cidade, no parque de estacionamento junto à Catedral “Notre Dame”. Fomos dar um passeio a pe, e continuava-mos sem ver ninguém. Cidade fantasma. Ouvimos barulho, verificamos que eram dois polícias e outra pessoa junto a um Mc Donalds. Tinha sido assaltado. Continuamos para ver se conseguia-mos encontrar uma tabacaria aberta para comprarmos nem que fosse um postal. Nada de nada. Tudo fechado. Demos mais uma volta pelo centro e decidi-mos continuar viagem.

Estava-mos na auto-estrada à saída da cidade do Luxemburgo quando uma viatura ao nosso lado, possivelmente devido à estrada bastante molhada, entrou em despiste, embateu contra o rail central e obrigou-me a desviar-me para a valeta. Não ganhamos para o susto. Ajudamos a condutora que devido aos muitos piões que tinha feito ainda estava Zonza. Ofereci-me para ajudar a retirar a viatura acidentada do meio da auto-estrada, pois já tinha provocado alguns calafrios a outros condutores e eis que ao entrar na viatura, deparo-me com um grande cão (julgo pastor alemão). A minha sorte é que o bicho também se encontrava atordoado. Nem conseguia falar…

Continuamos depois de garantir que a senhora se encontrava bem e em segurança, na medida dos possíveis. Julgo que ela fartou-se de agradecer. Julgo pois ela agarrou-se a nós e a balbuciar algo em alemão que pareciam agradecimentos. No fim lá disse merci, merci…

Dirigimo-nos a Paris. Colosso de cidade. Eu mal a pude aprecir, pois nem conseguia tirar olhos da estrada e com o GPS a dizer-me vira à esquerda, agora à direita, atravessa a ponte para o lado contrário do rio, agora chega-te à direita, assim que poderes inverte a marcha. Eu bem gritava com a menina do GPS dizendo-lhe que aquilo era Paris e não Coimbra, mas ela não parava de dar ordens. Parar era impossível pois estava tudo mais que ocupado.

Depois de passarmos ao lado da Notre Dame, Torre Eiffel e passeado ao longo do rio Sena. Concluímos que teríamos de voltar a Paris com mais calma e tempo pois esta cidade é um sonho e merece uma viagem com mais tempo.

Seguimos viagem para o Vale do Loire para encontrar uma área de serviço para pernoitar. Essa área foi encontrada em Dry. Área CCI 16850 do departamento 45. Área muito bem cuidada, com um jardim infantil de fazer inveja. Local espectacular.

 

Urbanização no Luxemburgo, próximo do centro. Domingo de manhã, ruas desertas.

 

Mais urbanização próximo do centro da cidade. Ruas continuam vazias.

 

Próximo do centro de cidade. Semáforos a funcionar para quê?

 

Prédio da caixa d'epargne. - Luxemburgo.

 

Centro do Luxemburgo. Praça da Constituição. Monumento aos mortos da 1ª grande guerra mundial.

 

Rua central do Luxemburgo. Muito bonita, mas mais parece uma cidade fantasma.

 

 

Centro do Luxemburgo. "Hotel de Ville".

 

Bonita habitação no centro da cidade.

 

 

Catedral do Luxemburgo.

 

Cemitério Francês da 1ª grande guerra mundial, em França, a poucos quilómetros de Paris.

 

Praça de entrada na Disneyland Paris.

 

Tunel à entrada de Paris. Se é assim ao Domingo nem imagino em hora de ponta.

 

 

Ponte ferroviária sobre o Rio Sena.

 

Rio Sena, Paris.

 

Notre Dame - Paris

 

Notre Dame, Paris.

 

 

Burburinho de turistas no centro de Paris.

 

Paris

 

Paris.

 

Roda gigante nas margens do Sena.

 

Assembleia Nacional. - Paris.

 

Paris.

 

Torre Eifel - Paris.

 

Torre Eifel. - Paris.

 

Torre Eifel - Paris.

 

Paris

 

Paris.

 

 

Paris.

 

Paris.

 

Área de serviço de Dry.

 

 

Área de serviço e zona de pernoita em Dry.

 

Sitio espectacular para se criar uma área de serviço. Parabéns, Dry.

 

Igreja Matriz de Dry, próximo da área de serviço.

 

Jardim meticulosamente cuidado ao lado da área de serviço.

  

10º dia: Dry (Vale do Loire) –  Andorra.

Com o cansaço a apertar, resolvemos regressar não antes de passar por Andorra, área do hipermercado River, para nos abastecermos e pernoitar.

 

 

Paisagem de Vierzon. Aqui é tudo verdura.

 

Igreja de Vierzon.

 

Área de serviço de Grizolles.

 

Aproximação aos Pirenéus.

 

A subir os Pirenéus.

 

 

O ziguezaguear da estrada a subir os Pirenéus.

 

Fronteira entre a França e Andorra.

 

Vacas fugitivas em Andorra.

 

Tunel em Andorra que atravessa o Pic Maia - 2407mts.

 

Interior do túnel.

 

 

Soldeu.